Cumbuca


Perdão-Vênia-Desculpa-Indulgência-Indulto-Perdão.
  O Palhaço sem seus vestimentos se arrastando pelo chão
   O mascarado da Folia é considerado profano por conta do que ele fez a Deus, sendo lembrado por sua máscara que, ao contrário do divino não a usou e, assim, foi reconhecido por demônios até matarem-no. Porém, ele ressuscita mostrando seu poder maior e ganhando admiração de um demônio que suplica por perdão fazendo com que Deus o transforme no palhaço com o castigo de acompanhar a Folia até o dia 6, fardado e mascarado, submisso aos Reis e a Jesus. É chegada a hora da conversão do palhaço. Aquela figura por vezes maléfica, tantas vezes associada ao sofrimento, perseguição ao menino e covardia, agora se rende ao ritual humilhante, além de emocionante aos olhos de quem assiste, despindo-se de sua máscara e arrastando-se pelo chão pedindo perdão.
           Palhaço indo ao encontro da bandeira
Dessa forma torna-se um pecador arrependido digno de perdão, encerrando o ritual com a ruptura do mascarado com as forças do mal e a purificação de sua alma.



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