Cumbuca
Mostrando postagens com marcador dança de caboclo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dança de caboclo. Mostrar todas as postagens

Do Tupi caa-boc, "o que vem da floresta", ou kari'boca, "filho do homem branco".


Caboclo é mistura. Mistura de índio com branco (com negro, com cafuso, com tudo. Enfim, é mestiço). É esse mestiço que até hoje em Araponga, na Zona da Mata mineira resiste ao tempo e trava a luta da resistência. Se enfeita com penas, saiote, cocar e pulseira. Se veste de índio. Se o índio misturou e virou caboclo, hoje o caboclo corre atrás das origens e vira índio.
Os araponguenses são puris. Cantam, pulam, dançam, com arco e flecha, com porrete, com a dança da fita. São filhos do mato, são frutos da terra, são cultura viva no alto da serra.



Traz no peito a identidade indígena.
Carrega no corpo, na alma, e no rosto de cada brasileiro, o verdadeiro caboclo.




Vem do mato, é dança de caboclo
São Sebastião amarrado, guerreiro desarmado
E de que lado vem a proteção?
Vem do rei? Vem do índio?
Vem de quem?
É o embate das cores
Entre o azul e o vermelho
E tudo que existe ali no meio
Entre os que crêem e os pagãos
Entre o céu e o inferno
E tá formada a tradição.
É dança da fita
É encenação
Vem do santo
Vem da luta
Vem do rei
Vem do mato, é dança de caboclo!








Para Saber Mais:
Filme Cores da Mata

 
Creative Commons License
Creative Commons | Cumbuca.