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Já faz uns dois anos, Soró, um garoto moreno de uns 14 anos, alto para sua idade e de cabelos encaracolados, dançarino de funk e jogador de capoeira, acompanhado de seu pai Joaquim e seu amigo Tadeu, foi passar o final de semana na casa de sua avó Amélia. Era um sábado de aleluia de muito sol e calor, como é comum em Cataguases. À tardinha resolveram caminhar até a beira do rio Pomba para pescar, foi quando ouviram um barulho no meio do mato. Ele contou assim:
_“Pensamos que não era nada, mas quando estava bem de noite e todos nós estávamos querendo ir embora..., foi quando do nada ouvimos o barulho pela segunda vez. Ficamos pensando que não era nada novamente, então tivemos uma idéia, não tão inteligente, de ir olhar o que era. Quando vimos tomamos um susto daqueles de cair para trás, era um bicho peludo, azul, forte, baixo e com garras enormes. Na hora não sabíamos o que era, mas sabíamos que já era hora de irmos embora. Meu pai queria porque queria saber o que era e também nos bateu a curiosidade. Perguntamos para pescadores mais experientes e mais velhos e ninguém sabia responder.”
Soró, seu pai e seu amigo, ainda meio pálidos pelo susto, voltaram para a casa da vó Amélia encucados com o mistério e pertubados pela dúvida:
_“Até que chegamos na casa da minha avó, já de madrugada. No dia seguinte, do nada surgiu esse assunto. Vó Amélia, muito sabida falou o que era. Disse que era uma coisa rara de se ver andando pelo mato no escuro à toa. Um mistério! Até que ela falou que era o tal de Caboclo d’água. Na hora nós não acreditamos mas depois olhamos para a cara dela, aquela cara de pessoa que sabia do que estava falando e que dizia a verdade.”
Daquela experiência Soró tirou suas conclusões:
_“Todos nós sabemos que mula sem cabeça, saci, curupira e até o tal de caboclo d’água, quando falamos neles sabemos que todos eles são folclore, mas é difícil de acreditar, mas na verdade existem. Nós então podemos acreditar que em algum canto por essas matas em que andamos pode ter um desses bichos soltos por aí. Então nós não podemos duvidar de nada do que há pelo planeta Terra. Então é isso espero que leiam e acreditem que é verdade.”
Túmulo da Família Monteiro de Barros
Assombrações. Fantasmas. Gente morta. Vozes e vultos. Comunicação com o outro mundo. Não, não estamos falando do enredo de algum filme, muito menos da sinopse de um livro de Stephen King.
O contato com seres do além sempre foi um tema que gerou muitas polêmicas, controvérsias e calafrios. Histórias de assombrações, aparecimentos e sustos ganham cada vez mais o adorno alegórico ao serem proferidas em noites frias, ao lado da fogueira do acampamento, ou vindas da voz da avó, sentada na poltrona contando histórias daquele tempo saudoso. Estes pontos fazem-nos crer que as “assombrações” são coisas dos antigos ou então não passam de lendas urbanas. Maria Rita está aqui para provar o contrário.
a garota médiumA jovem médium conta, no vídeo a seguir, suas primeiras experiências com fantasmas, de como os seres deixaram de ser um tormento e se tornaram parte de sua “missão”. Maria Rita narra os fatos com segurança e profundidade, nos fazendo ativos em cada cena. O que fez Maria Rita se descobrir especial? Que forma ela encontrou de ajudar os espíritos? Confira no vídeo.
Ruas escuras, encruzilhada, cemitérios à meia-noite em plena Quaresma... é história na certa!
Making off - A lavadeira do Pontilhão
Certa vez ouvi um causo, aqui mesmo nas bandas de Providência, de uma moça muito bonita que iria se casar com um respeitável cavaleiro da região. Já estava tudo preparado para o casório, uma bela festa na roça com muita fartura, os padrinhos e é claro o vestido da noiva, lindo e branquinho como nos sonhos da moça.
Certa vez ouvi um causo, aqui mesmo nas bandas de Providência, de uma moça muito bonita que iria se casar com um respeitável cavaleiro da região. Já estava tudo preparado para o casório, uma bela festa na roça com muita fartura, os padrinhos e é claro o vestido da noiva, lindo e branquinho como nos sonhos da moça.
Estação de trem em Providência
Às vésperas do casório, o destemido cavaleiro foi convocado para defender os interesses do Imperador no Rio de Janeiro, não tendo como negar, lá se foi ele prometendo à sua amada que logo voltaria e assim seriam felizes para sempre.
Às vésperas do casório, o destemido cavaleiro foi convocado para defender os interesses do Imperador no Rio de Janeiro, não tendo como negar, lá se foi ele prometendo à sua amada que logo voltaria e assim seriam felizes para sempre.
A moça chorava todos os dias, mas acreditava na volta de seu noivo. E por isso ia ao pontilhão com seu vestido e o lavava com todo primor para que este ficasse sempre branquinho.
Anos se passaram e lá estava ela lavando o vestido no pontilhão à espera do amado. Como já não era tão moça Dona Morte a levou sem que realizasse seu sonho.
Dizem que até hoje é possível ver a moça saindo do cemitério com uma bacia para lavar seu vestido no pontilhão. E o cavaleiro? Esse, dizem que virou porco espinho lá no Rio de Janeiro.
Tem gente que jura que viu, outras preferem dizer que são meras bobagens dos antigos. O fato é que ninguém duvida e, para não ver assombração, apelar para o santo é a melhor saída.